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Estudo analisa o impacto da Lei Paulo Gustavo no estado do Rio de Janeiro

Aplicação dos recursos na cultura gerou impacto na economia e foi responsável pela criação de inúmeros postos de trabalho
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Um estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas sobre a aplicação da Lei Paulo Gustavo pelo Governo do Estado revela que investir em cultura pode gerar mais postos de trabalho, emprego e renda.

Em 2023, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SECEC RJ) foi responsável por executar R$ 139 milhões em recursos destinados pela União. De acordo com o levantamento, este valor gerou um grande impacto na economia fluminense. Os números do estudo serão revelados, pela FGV e SECEC RJ, em evento que acontecerá no Centro Cultural da FGV no próximo dia 1º de julho, segunda-feira.

"No último ano, a Cultura do Estado foi responsável por executar o maior volume de recursos da história, de uma só vez e em pouco tempo. A Lei Paulo Gustavo foi muito desafiadora, no entanto, cada esforço, horas extras e noites sem dormir valeram a pena. Conseguimos utilizar o valor total destinado pela União, de R$ 139 milhões, e colocamos na rua 19 editais. O investimento no setor cultural e criativo não só beneficia os produtores culturais, mas toda a cadeia econômica do Estado. Esta atuação ajudou a atrair investimentos e a democratizar a cultura em território fluminense", explica a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

Para Luiz Gustavo Barbosa, gerente executivo na FGV Projetos, "o projeto da FGV para a Sececrj no apoio à aplicação da Lei Paulo Gustavo no Estado do Rio incluiu, além da criação de métodos para a elaboração de pareceres relativos à gestão dos recursos, a realização de estudos pioneiros sobre a cadeia de valor do setor cultural e criativo por meio do impacto econômico gerado pelos editais lançados pela Secretaria. Os resultados evidenciam a prontidão do setor em responder a demandas e a importância de mecanismos de fomento à cultura para alavancagem econômica. E a gestão estadual, ao priorizar essa iniciativa, reforça a transparência e o comprometimento com a política pública, sendo agora o Rio de Janeiro o primeiro Estado da União a prestar contas dos recursos repassados pelo Governo Federal via LPG".

Sobre a LPG no Estado do Rio de Janeiro

Os editais atenderam diferentes linguagens do setor cultural, priorizando o segmento audiovisual, com o objetivo de fomentar a democratização do acesso aos recursos e estimular a cadeia produtiva, incluindo a adesão de segmentos nunca antes contemplados de forma exclusiva.

As chamadas voltadas ao audiovisual tiveram objetivo de atender as demandas de um setor que foi impactado significativamente nos últimos anos, em consequência do período pandêmico. Dentro das propostas elaboradas pela Sececrj, os seguintes formatos de projetos foram contemplados: obras e espaços audiovisuais, formação e difusão, memória e preservação, licenciamento, distribuição e jogos eletrônicos.

Dentro das outras linguagens, foram abertos editais para a promoção e fomento de 12 diferentes segmentos: conexões urbanas, teatro, dança, circo, música, artes visuais, manifestações tradicionais, bandas e fanfarras, artesanato, arte-educação, HQ e diversidades em diálogo.

Origem da notícia: Estudo analisa o impacto da Lei Paulo Gustavo no estado do Rio de Janeiro | Portal FGV