A empreitada tornou-se referência nacional em projetos complexos por reunir uma diversidade de aspectos inovadores, entre eles o modelo adotado para o monitoramento e controle das atividades do programa.
Em 2017, a FGV foi convidada pela Marinha do Brasil e a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) para apoiar a estruturação do processo de obtenção, por meio de “Solicitação de Oferta” (Request for Proposal), de quatro navios militares de alta complexidade tecnológica no contexto do Programa “Fragatas Classe Tamandaré”.
A empreitada tornou-se referência nacional em projetos complexos por reunir uma diversidade de aspectos inovadores, entre eles o modelo adotado para o monitoramento e controle das atividades do programa, através da adoção de Sistemas de Gerenciamento de Valor Agregado (SGVA). A metodologia amplamente utilizada por forças militares de diversos países no acompanhamento de seus projetos complexos, traz mecanismos que facilitam a transparência e rastreabilidade do andamento do projeto, além de se configurar como elemento importante para a prestação de contas da administração pública junto aos órgãos de controle.
Para relatar a experiência adquirida ao longo do processo, a FGV Projetos, unidade de Assessoria Técnica da Fundação Getulio Vargas, documentou em uma publicação o pioneirismo na adoção integral do modelo no Brasil pela Marinha do Brasil e a EMGEPRON, contextualizando o tema por meio de entrevistas com líderes do processo e apresentando análises técnicas sobre o método, na forma de dois artigos elaborados por profissionais da FGV e da EMGEPRON.
Para o professor Irapoan Cavalcanti, responsável por projetos na área de Defesa na FGV, “A Marinha do Brasil, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) e a FGV são parceiras de sucesso em programas e ações estratégicas conjuntas que contribuem para a defesa nacional e o desenvolvimento de nosso país. O Programa “Fragatas Classe Tamandaré” é, sem dúvida, um benchmark na adoção de aspectos inovadores em projetos de grande complexidade”.
Sergio Gustavo Costa, gerente responsável pelo projeto, destacou: “Foi um desafio muito gratificante colaborar com a Marinha do Brasil e a EMGEPRON em um programa que envolveu tantas soluções inovadoras, entre elas a adoção dos Sistemas de Gerenciamento de Valor Agregado. Tenho certeza de que estas soluções irão contribuir para alavancar o nível de maturidade de processos e competências de gestão não apenas na indústria naval brasileira, mas também em grandes contratações da administração pública nacional a partir de agora”.
E Maurício Gouvêa, coordenador na equipe do projeto e autor de um dos artigos da publicação, relatou que: “Como profissional na área de gestão, vejo nos Sistemas de Gerenciamento de Valor Agregado (SGVA), em especial na Norma EIA-748, a integração dos processos de planejamento e controle em alinhamento com as melhores práticas de gerenciamento de projetos complexos e de governança em escala mundial. As análises precisas derivadas de sua aplicação favorecem a transparência e rastreabilidade das informações, com potencial de incrementar, dessa forma, a taxa de sucesso dos grandes empreendimentos no Brasil e colaborar diretamente na mitigação de riscos inerentes à execução dessas iniciativas”.
Para ler a publicação completa, acesse o site.
Origem da notícia: Publicação aborda a adoção de Sistemas de Gerenciamento de Valor em projeto para a Marinha do Brasil | Portal FGV